Resenha: A Cabana

Oi gente.
Trago para vocês a resenha de um livro que foi totalmente diferente do que eu achei que seria e que me agradou.


A Cabana

Sinopse:


Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A Cabana se revelou um desses livros raros que, através do entusiasmo e da indicação dos leitores, se tornou um fenômeno de público - mais de dois milhões de exemplares vendidos - e de imprensa. 
Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada. 
Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia. 
Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. 
Em um mundo tão cruel e injusto, o romance levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento? 
As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de forma tão profunda quanto transformou a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama. 


Nome: A Cabana
Autor: William P. Young
Editora: Sextante
Ano: 2008
Páginas 240
ISBN: 9788599296363

Em A Cabana a história gira em torno de Mackenzie Allen Phillip um pai zeloso que adora ficar com sua esposa Nan e seus filhos Jon, Tyler,Kate, Josh e Missy. Por isso certo dia ele e alguns de seus filhos saem em uma viagem de final de semana para acamparem, só que acontece uma tragédia que nenhum deles poderia imaginar, logo após ocorrer um acidente em um barco com seu filhos, Mack descobre que a sua filha caçula Missy de seis anos, desapareceu. Após investigações, a policia descobre indícios que Missy fora raptada e que provavelmente esteja nas mãos de um maniaco sexual que há tempos rapta meninas e está na mira das autoridades. Porém o corpo da menina não é encontrado mas pistas levam à crer que ela foi assassinada numa cabana nas montanhas. 
Depois de alguns anos Mackenzie que passa a viver sobre uma "grande tristeza" e culpa, recebe um bilhete misterioso de alguém que se auto denomina como "Papai", convidando-o para uma visita na mesma cabana. Curioso e querendo tirar à limpo essa história que talvez possa ser obra de uma pessoa que esteja brincando com ele. Mack vai à cabana e lá encontra algo que muda a sua maneira de ver a vida.



Esse livro começa sendo narrado por Wellie amigo de Mack que conta toda a sua história.
No começo há aquele clima de investigação, depois a história toma um rumo completamente diferente logo que o personagem principal vai à cabana. Não há como eu contar o que ele encontra lá dentro sem acabar soltando spoilers, mas posso dizer que são respostas para todas as suas perguntas e a tranquilidade para sua dor.
Contém uma narrativa muito bonita e reveladora. Porém não me agradou completamente porque houve momentos que eu achei bem cansativos, mas ao decorrer das páginas acabei me adaptando no estilo do autor escrever e gostando da obra. Engraçado que ao lê-lo recordei do livro A Casa de André Vianco que pode parecer ter o mesmo estilo, mas se engana quem pensar assim, porque são completamente distintos.
Esse não é um livro que eu recomendaria para todos, pois não sei se o tema seria bem visto, principalmente pelo fato de existir várias religiões e crenças diferentes, por esse motivo deixo que cada um decida por si. Mas afirmo que vale muito a pena ser lido.


Trecho do livro:


" Em outras ocasiões sonhava que seus pés estavam presos em lama pegajosa, enquanto tinha rápidos vislumbres de Missy correndo pelo caminho que descia pela floresta à frente dele, o vestido vermelho de algodão leve enfeitado pelas flores silvestres que piscavam entre as árvores. Ela não fazia qualquer ideia da sombra escura que a seguia. Ainda que Mack tentasse freneticamente gritar, nenhum som saía e ele sempre chegava tarde demais e impotente demais para salva-la."

Beijos.