Resenha: Razão e Sensibilidade

Oi gente.

Confiram mais uma resenha de um livro da autora Jane Austen.

Nome: Razão e Sensibilidade

Nome: Original: Sense and Sensibility

Autora: Jane Austen

Editora: Landmark

Páginas: 400   Ano: 2010

ISBN: 8588781468

Após ler duas obras agradáveis da Jane Austen, resolvi dar chance para essa obra, imaginando que seria tão boa quanto às outras, entretanto me decepcionei com este livro, pois o achei um tanto cansativo.

Não digo que a história não seja legal, esta é sim, somente acho que a autora pecou no desenvolvimento, isso porque ele é demasiadamente devagar; como também há tantas descrições sobre a sociedade da época e da personalidade das personagens principais que isso se tornou maçante em determinado momento. Acredito até que se não fosse por esses aspectos a história teria me agradado mais.

Outro ponto decepcionante foram os personagens; de todos a única que me agradou foi  a Mariane...Os outros não me cativaram por nada, a maioria me pareceu serem pessoas fúteis que só viviam pelas aparecias. E esse foi o motivo que mais me desmotivou durante a leitura; por mais que o foco tenha se baseado na realidade da sociedade da época, penso que poderia ter havido algo mais, sabe? Entretanto preciso deixar claro que do meio para o fim a leitura passou a me entreter.

Sendo assim, Razão e Sensibilidade foi um livro que não alcançou as minhas expectativas, mas mesmo assim gostei de tê-lo lido. Por isso recomendo a leitura para aqueles que apreciam o tema.

Beijos.

“ Elinor ficou muito mais magoada pela veemência de Mariane do que pelo que a provocara, mas os olhos do coronel Brandon, cravados em Mariane, mostravam que ele só notara o que havia de amável no que ela fizera: o coração afetuoso que não suportava ver a irmã sendo destratada.Os sentimentos de Mariane não pararam por ali. A fria indolência do comportamento geral da Sra. Ferrars ante a irmã parecia lhe predizer problemas e angustias tais para Elinor, como o seu próprio coração magoado lhe ensinara a pensar no horror, e, levada por um forte impulso de sensibilidade afetiva. Depois de um momento foi até a cadeira da irmã e , pondo o seu braço ao redor do seu pescoço e uma face próxima à dela, disse – lhe em voz baixa, porém enérgica.- Querida, querida Elinor, não ligue para elas. Não as deixe fazerem você infeliz.Não conseguiu dizer mais nada; sentia –se completamente esgotada e, escondendo o rosto nos ombros de Elinor, começou a chorar.”