Resenha: Fiquei Com o Seu Número

Olá queridos leitores.

A resenha de hoje é de um chick-lit que faz parte de um desafio literário que estou participando. Então meta de Março cumprida /o\

Nome: Fiquei Com o Seu Número

Nome Original: I’ve Got Your Number

Autora: Sophie Kinsella

Editora: Record

Ano: 2012  Páginas: 464

ISBN: 978-85-01-40151-9

Como vocês sabem eu estava louca para ler algo da Sophie Kinsella, ela sempre me pareceu ser uma escritora muito boa devido a tantos elogios que tenho ouvido a respeito de suas obras, por isso a minha curiosidade era tanta, que resolvi ler este livro o quanto antes.

“ Só posso dizer que é nela que eu penso. O tempo todo. É a voz dela que quero ouvir. É o rosto dela que quero ver.”

Fiquei Com o Seu Número é um livro divertido, adulto e bem desenvolvido. A história me prendeu bastante, fiquei a todo o momento envolvida com o drama da vida de Poppy Wyatt, que foi uma personagem carismática e bem louquinha. Ri à beça com as suas atrapalhadas, ela se metia em cada uma... E eu que achava a personagem Lizzy de A Rainha da Fofoca completamente sem noção, fiquei pasma com as confusões de Poppy que a superaram há há.

A narrativa é de fácil entendimento e possui aspectos incomuns, pois ao contar a história à personagem principal explica detalhadamente alguns pontos através de notas no rodapé e isso foi algo bem pensado, porque entrete e diverte mais o leitor. Outro ponto que adorei foram as mensagens da personagem trocadas com Sam, elas foram o auge da história; sem contar o romance retratado que é bem fofo.

“ Quando desligo, me lembro de uma coisa e mando uma mensagem de texto rápida:     Já marcou o dentista? Vai ficar banguela!!!    Alguns segundos depois, o telefone faz um ruído com a resposta:    Vou correr o risco.    Correr o risco? Ele é doido? Minha tia é auxiliar de dentista, então sei o que estou dizendo. Procuro na web a foto mais nojenta e asquerosa de dentes podres que existe. Estão todos pretos e alguns caíram. Aperto o botão de enviar como mensagem multimídia.    O celular quase imediatamente toca com a resposta:               Você me fez cuspir a bebida.    Dou uma risada e respondo:     Tenha medo!!!”

  Só para entendem melhor a Poppy Wyatt está prestes a se casar com o Magnus, um professor e está passando por toda aquela ansiedade devido o casamento, para piorar a situação ela é assaltada e roubam o seu celular e o seu anel de noivado, no entanto ela encontra um aparelho celular abandonado no hotel onde está hospedada e o pega para si, mas quando ela passa a mexer neste, descobre que se trata de um telefone empresarial e logo um dos chefes da empresa entra em contato, este é Sam Roxton, um executivo que não suporta a ideia de ter alguém bisbilhotando as suas mensagens e a sua vida pessoal. Porém após alguns torpedos os dois passam a ficarem cada vez mais próximos.

A única coisa que me desagradou e fez com que eu não avaliasse a obra com cinco estrelas, foram algumas atitudes da personagem principal, a achei imatura e sem personalidade em algumas situações e isso me causou raiva e frustração, entretanto depois de “causar” e crescer em um determinado momento da história, ela acabou me agradando.

De forma geral, esse livro me agradou bastante, por isso pretendo ler outros títulos da autora. Recomendo a todos!

“ Magnus e Sam são tão diferentes. É como se fossem feitos de matérias primas diferentes. Magnus é brilhante, jovial, impressionante e sexy. Mas só é um pouquinho obcecado demais com si mesmo. Já Sam é tão...direito e forte. E generoso. E gentil. Você sabe que ele sempre estará ao seu lado para o que der e vier.Sam olha para mim agora e sorri, como se pudesse ler os meus pensamentos, e meu coração dá aquele pulinho que tem acontecido sempre que ele sorri...Willow sortuda.Eu sufoco um gritinho interno por causa do que acabei de pensar e tomo o chá para encobrir o meu constrangimento.” 

“ Só consigo ver o som delicado da respiração dele. Lentamente os braços dele me envolvem por trás. Eu fecho os olhos e me encosto contra o peito dele. Me sentindo fora da realidade (...)  Cada toque dele, cada contato com a pele dele é como mais uma palavra, mais um pensamento; uma continuação da nossa conversa. E ainda não terminamos. Ainda não.” 

 Beijos