05/06/2013

Resenha: Captive in the Dark


Oi gente.
A resenha será sobre um livro sombrio e diferente.


Nome: Captive in the Dark
Autorª: C. J Roberts
Editora: Neurotica Books
Ano: 2011  Páginas: 263
ISBN: 9780615429502

Desde que li uma resenha deste livro em um blog internacional fiquei curiosa para lê-lo; a primeira coisa que me chamou a atenção foi o fato da história ter como tema a Síndrome de Estocolmo e o tráfico de pessoas então resolvi logo o ler. Me alegro por ter tomado esta decisão porque este livro é muito bom!
Devo deixar bem claro que além desta obra ser destinada a adultos, a história é bastante forte, portanto não recomendo para todos; para terem uma ideia mais profunda há sequestro, cárcere privado, violência física e sexual como também drama e romance. Portanto aqueles que não se sentirem bem com estes pontos que citei, recomendo lerem algo mais leve.

A história é narrada em terceira pessoa e é contada pela perspectiva de Caleb e Livvie. Caleb é um homem movido pela vingança. Quando criança ele foi sequestrado e vendido ao trabalho escravo por um perigoso criminoso, passou por muitos momentos perturbadores e traumatizantes até que foi resgatado por um oficial do exército do Paquistão. Por doze anos ele se incorporou no mundo de escravos sexuais procurando pelo homem responsável por tudo o que lhe aconteceu no passado. Porém para chegar perto desta pessoa ele precisa se tornar o que mais abomina e sequestrar uma garota para treiná-la a ser tudo o que ele foi.
Então Caleb vai para os EUA a fim de encontrar uma vitima em potencial, desta forma ele se depara com uma garota que lhe chama muito a atenção...Livvie tem dezoito anos e acorda em um local estranho; está amarrada e de olhos vendados, apenas há um voz calma masculina para recebê-la. O seu sequestrador exige que seja chamado de Senhor e que seja obediente. Apesar de estar assustada pelo forte, sádico e arrogante homem que a mantém prisioneira e de ser mantida no escuro, de alguma maneira ela passa a sentir uma indesejável atração por ele.
Posso descrever esse livro em uma palavra: Perturbador. A história, possui pontos tão controversos que a todo momento o leitor se vê diante de uma chuva de emoções; como também há personagens que causam repulsa quanto outros simpatia.
Sem dúvida alguma trata-se de uma história extremamente bem desenvolvida, a autora não só soube conduzir esta com temas polêmicos sem exagerar neste aspecto, com também soube conduzir o drama e o romance em momentos estratégicos de maneira que a suavizou determinados momentos. Outro ponto positivo foi o desenvolvimento dos personagens; tanto Caleb quanto Livvie me agradaram.
Também ressalto que não houve nenhuma cena que me causou desgosto ou aversão, isso porque a personagem principal apesar de sofrer abusos tanto físicos como mentais por parte do seu sequestrador como meio de lições para o seu aprendizado, parece que não se traumatizou tanto, aliás, fica claramente evidente que ela chega a apreciar algumas coisas.
Em resumo, Captive in the Dark me agradou, por isso espero poder ler o segundo volume deste dueto em breve. E infelizmente esse dueto ainda não foi publicado no Brasil e nem ao menos sei dizer se será, no entanto  quem estiver disposto pode o ler o ebook em inglês ou em português se conseguir encontrá-lo traduzido.


 “ Eu pensei muito sobre a minha casa, sobre a minha mãe e o que ela poderia estar ou não passando. Talvez ela estivesse arrependida por todas as vezes que nunca disse que me amava.Talvez ela se arrependesse me dando os abraços que eu tanto tinha necessitado. Agora era tarde demais. Eu me perguntei se eles tinham alguma ideia de onde eu poderia estar, ou se a policia já havia dito a minha mãe que não havia mais esperanças de me encontrar. Eu passava o dia inspecionando as minhas refeições, eu havia comido seis pequenos almoços até agora. Eu queria ir para casa.”

“  - Venha aqui - disse ele, muito suavemente, parecendo muito seguro. – Vai ficar tudo bem.  Ele me agarrou mais ou menos e eu virei o meu rosto em seu peito. Antes que eu tivesse qualquer sentimento quanto a isso, envolvi meus braços ao redor dele e me agarrei nele tão firmamente quanto eu poderia. Ele era o meu algoz e meu consolo, o criador da luz e da escuridão interior. Eu não me importava se ele iria me machucar sem dúvida a qualquer momento isso aconteceria, mas agora eu só precisava de alguém para me segurar, para ser gentil comigo. Alguém para dizer exatamente estas palavras.”

Beijos.

Um comentário:

  1. Oie!
    O livro tem um tema interessante, acho que nunca li nada assim.
    Pelo que vc diz o livro é forte, quem sabe um dia eu leia.

    Beijos*

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